Ghostwriter é o profissional que trabalha cedendo sua escrita para outra pessoa. Funciona assim: o cliente contrata o escritor-fantasma para escrever um livro, texto, apostila, etc, e, ao final, o contratado cede os direitos de autoria para quem o contratou. Por ofício, o ghostwriter não reivindica a autoria do texto cedido e o cliente pode divulgar o material comose escrito de próprio punho.
Nós, do Álbum de Memórias, somos jornalistas, escritores e ghostwriters.
No mercado das Biografias, a utilização de um escritor-fantasma para a pesquisa e escrita desses livros é comum e esperado, chegando a ponto de bons profissionais circularem entre indicações de biografados. Muitas editoras também se valem de ghostwriters de confiança para melhorar ou mesmo finalizar obras, sejam ficcionais ou não – o que,às vezes,é visto como um demérito no meio literário. O fato, contudo, é que bons ghosts dominam o texto e garantem a sua qualidade, mas devem desaparecer no momento da publicação.
Voltando às Biografias, por se tratar de um trabalho longo e que envolve muita pesquisa documental, entrevistas, e certo distanciamento crítico do biografado, o mais indicado é que o ghostwriter seja jornalista. Não por acaso, as melhores obras do gênero são escritas por jornalistas, como, só para citar alguns, “Furacão Elis”, de Regina Echeverria; “Estrela Solitária: Um brasileiro chamado Garrincha”, de Ruy Castro; “John Lennon – a vida”, de Philip Norman; “Leonardo da Vinci”, de Walter Isaacson.
E como reconhecer o trabalho de um bom ghostwriter? Ao escritor-fantasma compete não apenas escrever a história de forma correta, com todas as pesquisas e entrevistas bem inseridas no texto. O ideal é mais sensível do que isso: o bom profissional consegue emular os personagens a fim de que as pessoas se enxerguem no texto. A diferença se torna ainda mais acentuada quando a história trabalha com fluxos de consciência e diálogos, por exemplo. Como se tratam de duas coisas muito íntimas, o ghostwriter inexperiente pode tornar todas as falas muito parecidas, sem as idiossincrasias de cada discurso. O mesmo vale para descrição de trejeitos, gírias, hábitos, e demais subjetividades que ajudam a tornar o personagem mais real – afinal, Biografia é um texto não-ficcional.
Contratar um ghostwriter também é sinônimo de confidencialidade, pois há um sigilo durante o trabalho. O escritor-fantasma segue uma ética de anonimato e, após o contrato assinado, não pode divulgar as circunstâncias do serviço. O contrato também estabelece que os direitos autorais sobre a obra final serão exclusivamente do cliente. Em adicional, o vínculo de trabalho também pode abranger não apenas a pesquisa e escrita do texto, mas o acompanhamento do material até a publicação final, bem como a consulta sobre editoras, gráficas, artistas gráficos etc.
No Álbum de Memórias, entregamos tudo isso para que você tenha ao final uma história memorável sobre sua vida.